quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

SANTA JACINTA MARISCOTTI - 30 DE JANEIRO





Após uma vida frívola e mundana, Jacinta de Mariscotti converteu-se radicalmente, transformando-se numa grande santa dotada dos dons de milagre e de profecia


 Santa Jacinta de Mariscotti Clarice de Mariscotti — como se chamava Jacinta antes de entrar em religião — era filha de Marcantonio Mariscotti e Otávia Orsini, condessa de Vignanello, localidade próxima de Viterbo, (na Itália), onde a santa nasceu provavelmente no dia 16 de março de 1585.

De seus pais muito virtuosos, recebeu profunda formação religiosa, correspondendo aos anseios dos progenitores. Entretanto, atingindo a adolescência, Clarice tornou-se vaidosa e mundana, buscando apenas divertir-se. Sua preocupação passou a ser vestidos, adornos, entretenimentos.



Santa Jacinta Marescotti




Tal situação fez com que o pai se preocupasse muito com a salvação de sua filha. Como remédio, resolveu mandar a vaidosa para o convento, onde estava sua irmã mais velha, que lá era um exemplo de virtude. Clarice obedeceu de má vontade. Enquanto permaneceu no convento, alimentava o desejo de sair dele o mais rapidamente possível para voltar à vida despreocupada e mundana de antes. Insistiu tanto, que o pai acabou cedendo.

O mundo não dá o que promete

Mas no mundo, para onde voltara, não encontrou o que esperava. Os anos corriam, as vaidades passavam, e ela não encontrava quem lhe proporcionasse a felicidade esperada. Nenhum dos julgados “bons partidos” da região dava atenção àquela moça tresloucada. Clarice viu ainda sua irmã mais nova, Hortência, casar-se com o marquês romano Paulo Capizucchi, e ela ficar para trás.

A família insistiu então com ela para que voltasse ao convento, desta vez como freira. A contragosto retornou àquele mesmo em que estava sua irmã, das religiosas da Ordem Terceira Franciscana regular.

Nessa Ordem tomou o nome de Jacinta. Infelizmente ela não deixou o mundo atrás de si, mas o trouxe para a vida religiosa. Julgando as celas das freiras muito pequenas e pobres, mandou construir uma especial para si, de acordo com sua posição social, e ornou-a com luxo principesco, colocando cortinas, tapetes, objetos de ouro e prata, bem como uma mesa de mármore. Tudo isso, que poderia ficar bem num palácio, destoava do ambiente de pobreza próprio daquele convento. Com tédio e má vontade, participava dos atos comuns da casa religiosa.

Voz da Providência, mediante sofrimento

Num gênero de vida mole e enganoso, passou 10 anos, até que foi atingida por grave doença. Então os bons pensamentos da infância voltaram à tona. Considerou o fogo do purgatório e do inferno e tremeu de terror. Começou, aos gritos, a chamar pelo confessor.

Ora, estava passando nessa ocasião pelo convento o Pe. Antônio Biochetti, virtuoso sacerdote, muito enérgico e categórico. Foi ele instado a atender a doente. Mas, entrando naquele quarto luxuoso, mais próprio de um palácio do que de um convento, recusou-se atender a confissão da freira, dizendo que o Paraíso não era feito para os soberbos.

Jacinta, desesperada, chorando amargamente, perguntou-lhe: “Então não há mais salvação para mim?”. “Sim — respondeu o religioso — contanto que deixe esses vãos adornos, essas vestimentas suntuosas, e se torne humilde, piedosa, esqueça o mundo e pense só nas coisas do Céu”.

No dia seguinte, tendo Jacinta trocado sua roupa de seda por um pobre hábito, fez sua confissão geral com tantas lágrimas e gemidos, que manifestavam um verdadeiro arrependimento. Depois foi ao refeitório e aplicou-se forte disciplina em frente às irmãs, pedindo-lhes perdão pelos maus exemplos que lhes havia dado.

A graça da conversão completa

 Palácio dos Papas, em Viterbo, vendo à esquerda a Basílica Mas Jacinta ainda não havia rompido com tudo. Restava-lhe deixar o luxuoso quarto, ao qual estava muito apegada.

 Nova enfermidade — durante a qual viu Santa Catarina de Siena, que lhe deu vários conselhos — fez com que, desta vez, a ruptura com a vida antiga fosse total. 

Entregou tudo o que possuía à superiora e revestiu-se com a mortalha de uma freira que acabava de morrer. Fez o propósito de não ver mais seus parentes e amigos, a não ser por ordem da superiora, a fim de romper com tudo aquilo que lhe lembrava a antiga vida. Quis ser chamada, desde então, de Jacinta de Santa Maria, e não mais de Mariscotti.

Sua conversão foi dessa vez radical: trocou sua cama por um feixe de lenha, tendo uma pedra como travesseiro. Mortificava-se dia e noite, tomando tão ásperas disciplinas, que o solo de sua cela ficava manchado de sangue. 

Em memória das chagas do Divino Salvador, fez nos pés, nas mãos e no lado chagas que reabria freqüentemente, e que só deixou cicatrizar por obediência. Prática esta que, numa vocação especial de penitência, pode-se compreender, embora não seja para ser imitada. 










Às sextas-feiras, em memória da sede que Nosso Senhor sofreu na Paixão, colocava um punhado de sal na boca. Sua alimentação passou a ser pão e água. Durante a Quaresma e o Advento, vivia de verduras e raízes apenas cozidas na água.

Após sua conversão, passou a ter uma tão baixa opinião de si mesma, que a tornava um exemplo de humildade. Considerando-se como a pior pecadora, escolheu para patronos santos que tinham ofendido a Deus antes de se converterem, como Santo Agostinho, Santa Maria Egipcíaca e Santa Margarida de Cortona.

Subpriora e Mestra de Noviças

Jacinta procurava toda ocasião para se humilhar. Freqüentemente ia ao refeitório com uma corda ao pescoço, e ajoelhando-se diante de cada freira, beijava-lhe os pés pedindo perdão pelos maus exemplos passados. Fazia os trabalhos mais repugnantes no convento, varria as celas, geralmente de joelhos, e suportava alegremente as injúrias de algumas irmãs que a chamavam de louca e de alucinada. Ela pedia a todas que rezassem por ela. 

Escreveu a uma religiosa: “Há 14 anos que eu mudei de vida. Durante esse tempo eu rezei algumas vezes quarenta horas seguidas, assisti todos os dias a várias missas, e me encontro ainda longe da perfeição. Quando poderei servir meu Deus como Ele merece? Reze por mim, minha amiga, para que o Senhor me dê ao menos a esperança”.

Apesar de tudo que fazia para ser desprezada, sua virtude brilhava aos olhos da maioria da comunidade, que a escolheu para subpriora e Mestra de Noviças.
Evita naufrágio, converte criminoso

A fama de sua virtude ultrapassou os muros do convento e propagou-se por toda a região. Deus a dotou do dom dos milagres. 

Certo dia, por exemplo, alguns seus conterrâneos faziam uma viagem em alto mar, quando foram surpreendidos por terrível tormenta. Na iminência de soçobrarem, um deles exclamou:

 “Ó irmã Jacinta, venha em nosso socorro ou pereceremos”. 

No mesmo instante os passageiros viram uma freira franciscana de hábito branco, que aplainava as vagas e dirigia com força sobrenatural a embarcação ao porto. Tendo um deles ido depois ao convento para agradecer tamanho benefício, a superiora mandou chamar a Irmã Jacinta:
 “Foi ela que nos salvou”. 

A santa fugiu do parlatório para não ser louvada.

Para converter pecadores ela se tornava de uma eloqüência irresistível, que ia direto ao coração dos mais empedernidos. 

Uma das conversões operadas por ela, que mais ruído ocasionou, foi a de um soldado de fortuna chamado Francisco Pacini, tristemente célebre por sua insolência, crueldade e falta de pudor. 

A santa havia ouvido falar dele e resolveu convertê-lo. Para isso, fez orações e jejuns especiais durante vários dias. Depois escreveu ao celerado, pedindo-lhe para vir ao convento tratar de assunto da mais alta importância. Ao receber a mensagem, Pacini respondeu com desprezo que havia jurado jamais pôr os pés num convento. 

Mas Jacinta não se deu por vencida. Pediu a um pecador convertido, que fora amigo de Pacini, que o fosse procurar e tentasse convencê-lo a ir ao convento. Como Pacini se recusasse peremptoriamente, o outro, com fino senso psicológico, lhe disse: 

“Como você está mudado! Não ousa nem mesmo enfrentar o olhar de uma mulher!”.

 Temendo ser ridicularizado como covarde, o bandido resolveu ir ao convento, prometendo fazer a ousada freira arrepender-se de sua temeridade. 

Mas não contava com a graça de Deus. Apenas pôs os pés no parlatório e viu aquela pobre freira, começou a tremer. E à medida que ela lhe falava do horror de seus crimes e do castigo que mereciam de Deus, ele foi se transformando, caiu de joelhos e prometeu confessar-se. 

O que fez no domingo seguinte, que era o da Paixão, com os pés descalços e uma corda no pescoço, pondo-se bem no meio da Igreja e pedindo perdão a todos por seus crimes e escândalos. Mais tarde revestiu o hábito de peregrino e consagrou sua vida a Deus.


Giacinta Mariscotti TOR.jpg





Zelo reformador e ardorosa caridade

Do mesmo modo, ela reformou muitos conventos com cartas escritas às superioras relaxadas, admoestando-as dos castigos que as ameaçavam. Foi por sugestão sua que a Duquesa de Farnese e de Savella fundou dois mosteiros de clarissas, um em Farnese, outro em Roma.

A caridade de Jacinta para com os pobres era proverbial. Não tendo voto de clausura, ela saía para visitá-los em seus próprios tugúrios, levando-lhes sempre o auxílio espiritual, além do material. Seu grande apreço pela nobreza se patenteia na assistência que proporcionava especialmente aos nobres empobrecidos e envergonhados.

Ela tinha grande devoção à Santíssima Virgem e a São Miguel Arcanjo, que a assistiu várias vezes com seu poder contra os embustes do demônio. Venerava especialmente o santo sacrifício da Missa, vendo nele, como de fato é, a renovação incruenta do sacrifício do Calvário.
Além do dom dos milagres, foi ela dotada também do de profecia.






Santa Jacinta de Mariscotti entregou sua alma a Deus no dia 30 de janeiro de 1640, sendo canonizada em 1807 pelo Papa Pio VII.


Túmulo com o corpo de Santa Jacinta Mariscotti


Ó Deus, que fizestes da virgem Santa Jacinta, 
abrasada no fogo do vosso amor, modelo de contínua mortificação,
 concedei-nos, por sua intercessão, 
a graça de chorar os nossos pecados 
e permanecer no vosso amor. 
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, 
na unidade do Espírito Santo,
 Amém.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

SÃO VALÉRIO DE TREVIRI E SÃO VALÉRIO DE RAVENA - 29 DE JANEIRO




Nesta data as homenagens da Igreja estão voltadas para dois santos com o mesmo nome, Valério, e ambos bispos, mas viveram em séculos bem distantes:

1 - SÃO VALÉRIO DE TREVIRI
2- SÃO VALÉRIO DE RAVENA

1  - SÃO VALÉRIO DE TREVIRI





Uma tradição muito antiga nos conta que o bispo de Treviri, chamado Valério, foi discípulo do apóstolo Pedro. Este o teria consagrado bispo e enviado para evangelizar a população da Alemanha. Mas, isto não ocorreu, São Pedro testemunhou a fé pelo menos dois séculos antes.

São Valério realmente foi o bispo de Treviri e prestou um relevante trabalho de evangelização para a Igreja de Roma. Primeiro auxiliando Eucario, que foi o primeiro bispo desta diocese e depois colaborando com Materno, seu contemporâneo; os quais foram incluídos no Livro dos Santos, como grandes apóstolos da Alemanha.

Nos registros posteriores, revistos pelo Vaticano no final do primeiro milênio, onde foram narrados os motivos da santidade dos religiosos até então, encontramos o seguinte, sobre Valério: “converteu multidões de pagãos e operou milagres singelos e expressivos”.

 Talvez o mais significativo, tenha sido quando Valério, trouxe de volta a vida do companheiro Materno com o simples toque do seu bastão episcopal.

 Depois, o outro companheiro de missão, que já havia falecido, Eucario, o teria avisado em sonho que no dia 29 de janeiro ele seria recebido no Reino de Deus. Valério morreu neste dia de um ano ignorado, no início do século IV.








A fama de sua santidade aumentou com a sua morte e os devotos procuravam a sua sepultura para 
agradecer ou pedir a sua intercessão. 

O culto se intensificou com a construção de muitas igrejas dedicadas a São Valério, principalmente entre os povos de língua germânica. 

Muitas cidades o elegeram como seu padroeiro. 

As suas relíquias, conservadas numa urna de prata, se encontram na basílica de São Matias, na cidade de Treviri, atualmente chamada de Tries, na Alemanha.

 A festa litúrgica ocorre no dia de sua morte.



Reflexão:

A Igreja da Alemanha dedica muitas igrejas à memória de São Valério. Muitas cidades o elegeram como seu padroeiro. As suas relíquias, conservadas numa urna de prata, se encontram na basílica de São Matias, na Alemanha. Na devoção popular encontramos a certeza de que Valério foi um verdadeiro apóstolo de Cristo.







Oração:

Inspirai-nos, o Deus de amor, pela intercessão de São Valério, 
o zelo pastoral pelos mais abandonados e necessitados de conversão. 
Por Cristo nosso Senhor. 
Amém.





2 - SÃO VALÉRIO DE RAVENA

Valério de Ravena morreu em 15 de março de 810. Mas ele passou a ser comemorado no dia 29 de janeiro, por ter sido confundido com Valerio de Treviri, que já tinha um culto cristalizado entre os peregrinos e devotos. O erro partiu de um copista do Vaticano, em 1286, que acreditou se tratasse de um santo só. Excluiu a festa de março e manteve no calendário da Igreja a data da comemoração mais antiga. E assim ficou.

Valério de Ravena sofreu fortes perseguições políticas até dentro do próprio clero. Mas o pior foi que, para agradar ao imperador Carlos Magno, que não simpatizava com ele, o bispo foi vítima de uma sórdida intriga política. No dia 8 de abril de 808, dia de Palmas, dois nobres procuraram Valério na cúria, conversaram com ele, que os acolheu e deu hospedagem. Participaram de todas as celebrações pertinentes à data e depois de almoçarem com o bispo, partiram agradecidos.

Depois, em troca de favores da corte, estes nobres mandaram uma carta ao papa Leão III, informando que durante a refeição, daquele dia, o bispo Valério, havia proferido palavras tão impróprias, que não poderiam ser repetidas nem por escrito. 

Mais tarde, quando surgiram outras divergências políticas, o papa Leão III escreveu numa carta à Carlos Magno, que ele mesmo contestava a santidade do bispo e lhe contou sobre os dois condes.

Outras fontes históricas da Santa Sé, entretanto, comprovaram que o arcebispo de Ravena foi um pastor zeloso e batalhador pela causa da doutrina cristã, especialmente na luta contra a heresia ariana. Valério administrou a diocese de Ravena entre 788 e 810.

 O arcebispo Simeão trasladou suas relíquias para a catedral, em 1222, concedendo uma indulgência especial à basílica de santo Apolinário, por “reverências ao bem-aventurado Valério”.


FONTES:

http://www.moselkern.pg-treis-karden.de/schutzpatronvaleriusmoselkern.html
http://www.bistum-augsburg.de/index.php/bistum/Heilige-des-Tages/Heilige/VALERIUS-VON-TRIER



segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

SANTO ILDEFONSO - 23 DE JANEIRO











A grandeza de Ildefonso foi forjada na sua simplicidade, piedade e amor filial à Nossa Senhora

“Você é meu capelão. Tome essa casula que meu filho lhe envia”, disse Nossa Senhora em aparição a Ildefonso, que nasceu no dia 08 de dezembro do ano 607 na cidade de Toledo na Espanha.













Segundo os escritos foi por intercessão de Nossa Senhora, a pedido de seus pais, que Ildefonso nasceu. Assim, o culto mariano tomou grande parte de sua vida religiosa, ponteada por aparições e outras experiências de religiosidade.


Vindo de uma das famílias reais dos visigodos, desde a mais tenra idade foi bem preparado na Escola de Santo Isidoro em Sevilha. Seu tio Eugenius tomou conta de sua formação espiritual na juventude.

Sua família tinha grandes planos para Ildefonso, mas os desígnios de Deus o conduziram à conhecer o Bispo Eladius que o ordenou diácono no ano 632 e vindo a conhecer o Mosteiro de Agali, o jovem nele ingressou e tamanha foi sua dedicação, piedade e espiritualidade que no ano 650 foi eleito abade do mosteiro. Com a morte de seus pais, herdou toda a riqueza que reverteu toda em ajuda aos pobres e necessitados e na fundação de um mosteiro para religiosas. Participou dos VIII e IX Concílios de Toledo sendo responsável pela unificação da liturgia espanhola. No ano de 657, seu tio, o Bispo Eugênio III, faleceu e Ildefonso foi eleito como seu sucessor na Diocese de Toledo.

Narra a Tradição que Ildefonso era um profundo devoto da Virgem Maria e aconteceu que na noite do dia 18 de dezembro do ano 665, estando na Igreja a cantar hinos em honra a Virgem Maria com outros padres e diáconos, foram envolvidos por uma intensa luz.

 Alguns correram amedrontados, permanecendo Ildefonso com outros dois diáconos. Viram então a Virgem Maria que se dirigiu a Ildefonso e lhe impôs uma casula e lhe disse: “Você é meu capelão. Tome essa casula que meu filho lhe envia”. 

A este fato, o Concílio de Toledo ordenou que fosse fixado um feriado que em honra a Expectação de Nossa Senhora que ficou conhecida como Nossa Senhora do Ó. 








Ildefonso escreve ainda a obra “De perpetua virginitate” contra os hereges que negavam a virgindade de Maria dentre outras obras que iluminaram a Idade Média.

Entre suas experiências de religiosidade constam várias aparições.






 Além de ter visto Nossa Senhora rodeada de virgens, entoando hinos religiosos, recebeu também a "visita" de Santa Leocádia, no dia de sua festa, 09 de dezembro.

 Ildefonso tentava localizar as relíquias da Santa e esta lhe indicou exatamente o lugar onde seu corpo fora sepultado.

O sábio bispo morreu em 23 de janeiro de 667, sendo enterrado na igreja de Santa Leocádia. Mas, anos depois, com receio da influência que a presença de seus restos mortais representava, os mouros pagãos os transferiram para Zamora, onde ficaram até 888. Somente em 1400 seus despojos foram encontrados sob as ruínas do local e expostos à veneração novamente.





Procissão com as relíquias de Santo Ildefonso em Illescas, 2000.


Santo Ildefonso recebeu o título de doutor da Igreja e é tido pela Igreja como o último Padre do Ocidente. Dessa maneira são chamados os grandes homens da Igreja que entre os séculos dois e sete eram considerados como "Pais" tanto no Oriente como no Ocidente, porque foram eles que firmaram os conceitos da nossa fé, enfrentando as heresias com o seu saber, carisma e iluminação. São aos responsáveis pela fixação das Tradições e Ritos da Igreja.





ORAÇÃO
 Ó Deus de amor, 
que escolhestes para a mãe de seu Filho Maria Virgem Santíssima, 
daí-nos, pela intercessão de Santo Ildefonso, 
proclamar cada vez com mais ardor 
a beleza de louvar a virgindade da mãe de vosso filho único, 
Jesus Cristo. 
Que vive e reina para sempre. 
Amém.








Oração à Mãe de Deus !! 
(De Santo Ildefonso de Toledo: +667)

Oh! Virgem Santíssima, eu vos suplico, fazei com que eu receba Jesus, do Espírito, assim como vós recebestes vosso filho Jesus.

Que minha alma possua Jesus, graças ao Espírito pelo qual vós concebestes o mesmo Jesus.

Que minha indignidade possa clamar as grandezas de Jesus por meio do Espírito em quem vós vos reconheceis como a serva do Senhor, desejando que tudo fosse feito segundo a palavra do Anjo.

Que eu ame Jesus no Espírito em quem vós adorais, como Senhor, e o olhais como vosso Filho.

Que eu tenha receio e respeito a Jesus, assim como Ele, sendo Deus, escolheu ser submisso a seus pais.

Amém.















FONTES:

http://santo.cancaonova.com/santo/santo-ildefonso/
http://www.espacomissionario.com.br/santo-do-dia/janeiro/santo-Ildefonso.html
http://www.radiocoracao.org/mensagens/liturgia-de-hoje/hoje-a-igreja-celebra-santo-ildefonso-23-01-2014-08