sábado, 28 de abril de 2012

SÃO PEDRO DE VERONA ( OU SÃO PEDRO MÁRTIR) - 29 DE ABRIL










Primeiro mártir dominicano, também conhecido como Pedro Mártir

O dia de sua festa, pelo que pesquisei, em alguns calendários é 06 de abril, em outos 29 de abril.

  






No domingo, 5 de abril de 1252, ( essa data é muito variá el, já li textos que dizem que foi no dia 29, outros no dia 6 de abril, o que não sei  com certeza) dois frades dominicanos viajavam pela estrada que liga as cidade de Como e Milão, na Itália. 

Enquanto caminhavam, iam rezando o Saltério. 

De repente, saindo da mata, dois homens os atacaram, desferindo sobre um deles terrível golpe de maça. 













O frade caiu por terra e, lentamente, molhando dois dedos no próprio sangue, escreveu no chão: “CREDO”. 



Mal tinha acabado a escrita, cravaram-lhe um punhal no coração. 










Morto o grande inimigo de sua seita – seita dos cátaros ou maniqueus – os dois hereges lançaram-se sobre o outro dominicano que, de joelhos, rezava, matando-o no mesmo instante.

Esses frades assassinados  tão barbaramente eram dois filhos espirituais de São Domingos.

 Um deles, Pedro de Verona, o Inquisidor-mor de toda a Itália, era tão grande pregador e polemista, que os hereges tinham sido obrigados a proibir seus correligionários de ouvi-lo devido ao número de conversões; o outro, era seu companheiro, Frei Domingos.

São Pedro de Verona tinha tal fama de santidade, que foi canonizado no mesmo ano de sua morte. 

Sua festa era comemorada no dia 4 de abril, atualmente dia 6 de abril.





Lírio nascido no lodo









Nada pode ser mais favorável para a formação de um Santo do que um lar verdadeiramente cristão, pois de uma árvore má não pode sair um bom fruto. Mas a Providência pode abrir exceções a essa regra, e muitas vezes abre. Foi o que sucedeu com São Pedro de Verona, filho de pais hereges maniqueus.

Como nota um biógrafo seu, “parece que havia nascido com uma aversão natural pelas máximas desta abominável seita e a todos que pretendiam encaminhá-lo a ela. Prevenido por uma  graça oculta, igualmente desprezava, mesmo antes do uso da razão, os afagos, carícias, solicitações bem como as ameaças, golpes e maus tratos dos que desejavam, com a maior ânsia, instruí-lo desde cedo nos elementos de sua heresia”.

Como os hereges não tinham escolas na cidade, o pai enviou-o  a um professor católico para aprender as primeiras letras. 


















Este semeou no coração do pequeno Pedro, ávido das verdades eternas, os fundamentos da única Religião verdadeira, a católica. 










Certo dia, um tio herege dos mais fanáticos, encontrou-se com o menino que  voltava das aulas, e o interrogou sobre o que estava aprendendo. 

Pedro inflamou-se então na explicação do Símbolo dos Apóstolos (o Credo), que refuta o erro fundamental daqueles hereges. Por mais que o tio argumentasse, o menino defendia com ardor o que aprendera.


Preocupado, o herege foi procurar o irmão e alertou-o no sentido de que, caso não impedisse o menino de continuar a freqüentar as aulas, este estaria perdido para a seita. 

O pai de Pedro, seja por não ser dos mais fanáticos maniqueus, supondo talvez que depois de adulto, ser-lhe-ia mais fácil convencê-lo, deixou-o com o professor. E, mais tarde, enviou-o à Universidade de Bolonha.

"Era lastimável a corrupção de costumes que reinava entre a juventude daquela Universidade. E é verossímil que isto mesmo movesse o pai de Pedro a enviá-lo para lá, parecendo-lhe que, uma vez que a licenciosidade de costumes lhe estragasse o coração, seria então fácil apagar dele as impressões da doutrina católica”.

Mas Deus preservou-o do vício como o tinha protegido da heresia. 

Foi em Bolonha que Pedro tomou conhecimento de uma nova ordem de frades pregadores e de seu fundador, Domingos de Gusmão, em cujo hábito, negro e branco, estão refletidas as duas virtudes que ele mais amava: a humildade e a pureza. 

Apesar de ter apenas 16 anos, o adolescente apresentou-se a São Domingos, que o admitiu incontinenti no noviciado.




























O noviço julgou seu dever domar de vez todas as más inclinações, triste herança dos pobres filhos de Eva, por uma mortificação espantosa. 












 Praticamente não comia, pouco dormia, e retalhava o corpo com flagelações. 

Em pouco tempo seu organismo ressentiu-se e ele foi atacado por mortal doença. Mas uma milagrosa intervenção divina salvou-lhe a vida.



Após sua profissão religiosa, Frei Pedro dedicou-se com afinco aos estudos, tornando-se capaz de, em pouco tempo, receber a ordenação sacerdotal e “de subir no púlpito, de atacar os hereges, e de parecer nas mais belas ocasiões para a defesa e sustentáculo da Igreja. Ele se comportava com tanto zelo que, segundo os termos de Santo Antonino, todas suas ações pareciam animadas de uma muito viva fé e ardente caridade”.
Desde sua ordenação, Frei Pedro pedia sempre no Santo Sacrifício da Missa a graça de derramar seu sangue pela Fé.
Começou então a parte verdadeiramente extraordinária de sua vida, que tem poucas similares na História da Igreja.
Com um dom especial para mover os corações mesmo dos pecadores mais endurecidos e dos hereges, sua pregação era acompanhada  de milagres portentosos. O que convertia muitos, para desespero do inimigo infernal que procurava de todos os modos impedi-lo de falar.










 








Certa vez pregava ele na praça do mercado de Florença, pois não havia igreja suficientemente grande na cidade para conter a multidão que fora ouvi-lo.  






De repente, surgiu um enorme corcel negro, correndo a toda brida em direção aos ouvintes, parecendo disposto a esmagar tudo que encontrasse pela frente. 

O Santo, com o Sinal da Cruz, dissipou como fumaça esse fantasma feito pelo demônio.
De outra feita, depois de uma pregação, um rapaz pediu para se  confessar. Acusou-se de ter dado um pontapé em sua mãe. 

Frei Pedro repreendeu-o severamente, dizendo-lhe que por esse ato ele merecia ter o pé decepado. 

 O infeliz ficou compungido, mas interpretou mal a admoestação do Santo, pois chegando em casa, cortou o pé. Houve um vozerio contra Frei Pedro, acusado de imprudência. 

Este foi até a casa do penitente, pegou-lhe o pé decepado, e com uma bênção juntou-o de novo à perna!







 















Como os líderes dos hereges estavam desesperados pelas perdas que sofriam, um deles resolveu “desmascarar” o Santo.

 “Eu vou, disse ele aos seus,  fingir-me de doente, e  aproximar-me-ei dele com a multidão; ele  impor-me-á as mãos e dir-me-á que eu estou curado. Então eu declararei sua impostura”.

 E fez isso. Frei Pedro, no entanto, disse-lhe: “Se estás doente, sejas curado; se não, fiques doente”. 

No mesmo momento, o homem foi atacado por uma terrível febre, que o levou a um estado desesperador. 

Confessando sua falta, pediu ao Santo que tivesse pena de sua alma e de seu corpo. Fez uma abjuração de seus erros e foi curado.













 









Numa outra ocasião um pseudo-bispo dos maniqueus desafiou o Santo para um debate público. 

Como o sol estava abrasador e ele não conseguia refutar os argumentos do Santo, para provocá-lo e desviar o assunto, disse-lhe: Por que não pedes ao teu Deus que nos envie uma nuvem para nos proteger?”. 

 - “Fá-lo-ei da melhor vontade, respondeu o servo de Deus sem hesitar, se me prometeres abjurar  tua heresia, caso vejas a oração ouvida”. 

Isto foi aceito; então disse Frei Pedro: “Para conhecerdes todos, e confessardes à uma, que o nosso Deus, único onipotente é o criador das coisas visíveis e invisíveis, peço-Lhe, em nome de seu Filho Jesus Cristo, que nos envie uma nuvem para nos defender dos raios do sol”. 

E ao fazer o sinal da Cruz, imediatamente apareceu no céu sereno uma nuvem amena que aliviou a todos.
 
A fama do grande taumaturgo precedia-o nas cidades, sendo  ele acolhido com o repicar dos sinos das igrejas.

 Todos queriam receber sua bênção, vê-lo de perto, tocá-lo. 

Foi mesmo necessário, em Milão, preparar uma cadeira portátil fechada, para protegê-lo da multidão em seus deslocamentos de um lugar para outro.

 Mártir, apresentando ao centro cena de sua canonização, realizada na cidade de Perugia, em 1253, por Inocêncio IV - Basílica de São Estórgio, Capela Portinari, Milão (Milão)




















































 







São Pedro de Verona foi muito favorecido com visões celestes.









 As virgens e mártires Santa Catarina, Santa Inês e Santa Cecília freqüentemente lhe apareciam, e tinham com ele familiar entretenimento.

 Isso foi-lhe causa de uma grande provação, pois um dia um frade ouviu aquelas vozes femininas na cela do santo, e comunicou ao Superior. 

Este, no capítulo, repreendeu Frei Pedro, que em vez de se defender, disse apenas: “Sou um grande pecador”, pois, em sua humildade, não queria que soubessem dos favores celestes que recebia. 

Foi então relegado a um convento distante, com a proibição de sair e de pregar.
Certo dia, nessa reclusão forçada, Frei Pedro lamentou-se amorosamente diante de um Crucifixo, dizendo: 

E, então, meu Deus! Vós, que conheceis minha inocência, como podeis sofrer que eu permaneça tanto tempo na infâmia?”.

 Nosso Senhor respondeu-lhe: “E eu, Pedro, não era inocente? Merecia os opróbrios e as dores com que fui acabrunhado no curso de minha Paixão? Aprende assim de mim a sofrer com alegria as maiores penas, sem ter cometido os crimes que te são imputados”.











 














 Mas os superiores deram-se conta de seu erro e chamaram de volta o grande pregador.


Em 1232 o Papa Gregório IX, que conhecia o zelo e a pureza de doutrina de Pedro de Verona, nomeou-o Inquisidor-Geral da Fé. 


Foi enviado então a Florença para examinar uma Ordem religiosa que estava surgindo, fundada por sete varões daquela cidade. 

Graças a seu testemunho favorável, a Ordem dos Servos de Maria foi confirmada.

Frei Pedro de Verona não combatia a heresia só com palavras mas “persuadiu os católicos a se coligarem em uma espécie de cruzada para expulsar do país todos os hereges; e, em menos de seis anos, logrou ver católica a Toscana inteira”.

Ardor apostólico coroado com o martírio   







 

Os hereges não se conformavam com o deperecimento de sua seita. 










Assim, coligaram-se para exterminar aquele que tantos estragos fazia.
Por uma luz sobrenatural, São  Pedro conheceu que o momento de seu tão desejado martírio estava próximo.

 E o disse a muita gente, por exemplo, a uma multidão de 10 mil pessoas que o ouviam em Milão, no Domingo de Ramos.





 





No sábado seguinte à Páscoa, como vimos, dirigia-se de Como, onde era Prior, para Milão, quando foi martirizado aos 46 anos. 




Como foi o primeiro mártir da Ordem Dominicana, é também conhecido como São Pedro Mártir, e foi imortalizado por seu irmão de hábito, o célebre Beato Fra Angélico, em várias pinturas. 





 TÚMULO DE SÃO PEDRO MÁRTIR



DEUS ONIPOTENTE E MISERICORDIOSO,
 DESTES A SÃO PEDRO DE VERONA SUPERAR AS TORTURAS DO MARTÍRIO. CONCEDEI QUE, CELEBRANDO O DIA DE SEU TRIUNFO, PASSEMOS INVICTOS POR ENTRE AS CILADAS DO INIMIGO, GRAÇAS À VOSSA PROTEÇÃO.
POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, 
VOSSO FILHO,
NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO.
AMÉM






 Ó MARTIR DE DEUS, QUE SEGUINDO
O FILHO DIVINO, COM AMOR,
VENCESTE O PODER INIMIGO
E GOZAS NO CÉU VENCEDOR,
ROGAI POR NÓS!






"QUIS PERDER TODAS AS COISAS, PARA O CRISTO CONQUISTAR  
E PARTILHAR  SEUS SOFRIMENTOS, SENDO IGUAL NA MORTE A ELE."
 Fl 3, 8-10 
















SÃO PEDRO PROTEGENDO UMA DEVOTA













 SÃO TOMÁS DE AQUINO, SÃO FLAVIANO, 
SÃO PEDRO MÁRTIR E SÃO VITO






 SÃO NICOLAU DE BARI,
 SÃO PEDRO MÁRTIR, AO CENTRO,
 E SÃO BENTO.




 SÃO TOMÁS DE AQUINO , SÃO  PIO, SENTADO,
  E SÃO PEDRO MÁRTIR











terça-feira, 24 de abril de 2012

SANTO EXPEDITO , MÁRTIR - PADROEIRO DAS CAUSAS URGENTES - 19 DE ABRIL











Expedito foi possivelmente um cristão martirizado no século IV em Melitene, na Armênia. 







Nada se sabe sobre sua vida nem onde foi sepultado, e muitos pesquisadores questionam se ele de fato existiu.

 Contudo, formou-se um folclore ao seu redor e ele é objeto de grande devoção popular em muitos países como o santo das causas urgentes, às vezes em sincretismo com figuras de outros credos.
                                                                                                                                                             

 

 

 

 

 

Nome

O nome Expeditus (Expedito) pode ser uma corruptela de Elpidius, conforme sugerem os beneditinos de Paris.




 Outra hipótese é de que o nome tenha derivado de spedito, palavra inscrita numa caixa com relíquias de um santo desconhecido retiradas das catacumbas de Roma e enviada a Paris no século XVII. 

Contudo, spedito em italiano significa "rápido", e pode significar simplesmente que a caixa devia ser enviada com presteza ao seu destino.

 As freiras interpretaram a inscrição como se fosse o nome do santo e passaram a divulgar sua devoção, latinizando o nome para Expeditus

Esta história, relatada pelo religioso inglês Alban Butler em sua famosa obra hagiográfica The Lives of the Fathers, Martyrs and Other Principal Saints (1756–1759), tampouco tem fonte segura, e circulam várias outras versões mais ou menos parecidas, que mudam datas e locais.

Assinale-se que expeditus também era uma categoria militar do exército romano, correspondente ao soldado da infantaria ligeira, e daí pode ter derivado seu nome.

Lendas





 




A lenda mais corrente sobre sua vida o mostra como um militar romano, Comandante-em-chefe da 12ª Legião, conhecida como "Fulminante", aquartelada em Melitene, e encarregada de proteger o Império das invasões dos bárbaros orientais com um efetivo de mais de 6.800 soldados. 







Sendo cristão, como era a maioria de seus subordinados, todos nativos da Armênia, teria sido condenado durante as perseguições de Diocleciano no dia 19 de abril do ano 303, sendo martirizado e por fim decapitado com a espada por recusar-se a adorar os deuses pagãos. 

Outra lenda diz respeito à sua conversão ao cristianismo. 
















Tentado por um demônio em forma de corvo que gritava cras! cras! (em latim, "amanhã"), que surgiu para adiar sua conversão, teria pisado a criatura dizendo hodie! ("hoje"), significando sua disposição heroica de converter-se de imediato.

 

 

 Devoção e iconografia

Não há qualquer registro de haver se formado uma tradição sobre ele na Antiguidade, mas no século VIII ele já recebia culto na Germânia e na Sicília. 

Seu culto só iniciou uma difusão mais larga por volta do século XVII, talvez a partir da França, ou da Alemanha, onde era representado como um advogado pisando um corvo que grita cras! cras!, significando as intermináveis delongas nos processos judiciais, contra as quais ele era invocado.

 Em 1781 foi designado padroeiro de Acireale, na Sicília, e desde então sua devoção se espalhou rapidamente por muitos países.

É possível que sua ligação com as causas urgentes derive unicamente do significado do seu nome.

 Tradicionalmente também é o patrono dos mercadores, navegantes, estudantes e dos que vão prestar exames, mas em anos recentes ele tem sido invocado por hackers, geeks e procastinadores habituais da Slacker generation como seu protetor.

 É o patrono oficial da República da Molóssia, micronação não reconhecida internacionalmente.






 


No Brasil sua veneração ganhou corpo nos anos 80 e hoje ele tem multidões de devotos, e sua imagem circula em chaveiros, cartazes, panfletos e santinhos distribuídos aos milhares.

 Deu seu nome ao município de Santo Expedito, em São Paulo.

Sua posição oficial na Igreja Católica é incerta. 

No Martyrologium Hieronymianum ele aparecia ao lado de outros mártires comemorados entre os dias 18 e 19 de abril.

 A Igreja reconhece a devoção popular e existem igrejas e capelas a ele dedicadas em muitas partes do mundo, mas não foi incluído na edição de 2001 do Martyrologium Romanum.












Sua representação mais comum é a de um soldado romano, com traje de legionário, vestido de armadura, túnica curta e manto jogado atrás das espáduas, com postura marcial. 

Em uma mão sustenta a palma do martírio e na outra uma cruz que ostenta a palavra hodie, em referência ao episódio do espírito do mal, o corvo que lança seu grito habitual cras!.





MAS UM POUCO SOBRE A HISTÓRIA DE SANTO EXPEDITO





Há pouquíssima documentação histórica sobre Santo Expedito. 
A referência mais antiga encontra-se  nos martirológios Romanos, a lista da Igreja Católica de seus santos e mártires. 
Ali se registra a existência de legionários Romanos martirizados na cidade de Melitene(hoje Malatia), na atual Turquia, em 19 de Abril de 303, à época do imperador Diocleciano: 
 Hermógenes,Caio,Aristónico,Rufo, Gálatas e Expedito, ou Expeditus.
 Esses militares eram cristãos e morreram  por não renunciar a sua fé quando isso lhes foi exigido pelo governo Romano. 
Foram flagelados e decapitados por ordem de Galero, genro de Diocleciano, que era então o César, ou alto dirigente, das províncias Romanas na Ásia menor.
 Conta-se que o imperador Diocleciano não impediu o avanço do cristianismo sob seu governo, mas seus assessores, como o genro de Galero, argumentando que era preciso fortalecer a religão Romana nas àreas dominadas pelo impéro, desencadearam uma grande perseguição aos que acreditavam em Cristo.
 Nessa época, toda a àrea onde hoje se encontram a Armênia e a Turqui já era cristianizada, daí o grande número de mártires na região.
A história de Santo Expedito nos chegou por meio de relatos colhidos por hagiógrafos(pesquisadores da vida dos santos) e devotos ao longo dos séculos. 
Nessa tarefa destacaram-se os Bolandistas-Jesuítas seguidores de João Bolland(1596-1665) que se preocupavam com uma reconstituição mais verdadeira possível sobre a história da Igreja Católica. 






 





De acordo com a tradição, Expedito foi comandante da XII legião Romana, também chamada de legião Fulminante(ou fulminata, em latim), com um efetivo  de 6.821 homens. 



Santo Expedito era o tribuno, o primicerius desse exército , a primeira dignidade da legião. 
Hoje, diríamos que ele era um general-de-divisão.
Sobre a Legião Fluminante, a história assinala um feito extraordinário: 
conta-se que estava em luta contra bárbaros na Germânia, e os soldados romanos,desesperançados, passavam fome e muita sede, pois a água e os suprimentos haviam terminado. 
Encontravam-se numa planície, cercados de surpresa pelo inimigo, e sentiam que seriam derrotados. 
Então todos se ajoelharam e rezaram, de braços abertos, implorando aos céus por uma solução
Os Bárbaros, perplexos com a cena, demoraram a atacar. E eis que de repente formou-se uma enorme tempestade, em seguida começou a chover torrencialmente e raios caíram por todos os lados, provocando confusão e atingindo principalmente os Germanos que se encontravam em posição mais elevada.
 Os Romanos colheram água em seus capacetes, mataram a sede e reencontraram ânimo para lutar, obtendo a vitória. 
Sem dúvida o episódio influenciou o destino da Fulminante e levou muitos dos soldados a refletir  que aquele modo de rezar aprendido com os cristãos- de joelhos, erguendo suas preces a um único DEUS-era realmente eficaz.



 








 Na época de Santo Expedito a maioria de seus legionários já havía aceito a fé cristã e a ela se convertido.
 A própria conversão de santo Expedito muito nos diz sobre seu caráter e determinação. 
Ao conhecer a palavra de Cristo, sentiu o chamado de DEUS e decidiu tornar-se cristão sem hesitar um instante sequer, mesmo que isso significasse enfrentar a repressão  do Império Romano  e a perseguição ferrenha que exitia na época.








 A poderosa Oração à Santo Expedito





 












 




 Meu Santo Expedito das Causas Justas e Urgentes,
Socorre-me nesta Hora de Aflição e Desespero, interceda por mim junto ao Nosso Senhor JESUS CRISTO !
Vós que sois um Santo Guerreiro,
Vós que sois o Santo dos Aflitos,
Vós que sois o Santo dos Desesperados,
Vós que sois o Santo das Causas Urgentes,
Protegei-me, Ajudai-me, Dai-me Força, Coragem e Serenidade.
Atendei ao meu pedido: (fazer o Pedido).
Ajudai-me a superar estas Horas Difíceis, protegei-me de todos que possam me prejudicar,
Protegei a Minha Família, atendei ao meu pedido com urgência.
Devolva-me a Paz e a Tranquilidade.
Serei grato pelo resto de minha vida e levarei seu nome a todos que tem fé.

Obrigado.
Rezar um Pai Nosso, uma Ave Maria e fazer o Sinal da Cruz.




Oração a Santo Expedito










 
Oh Glorioso Santo Expedito!, Pelos méritos de vossa inflexível fé, concede-nos que para imitação sua, saber preferir os encantos celestiais aos bens passageiros deste mundo, apressando por vossa intervenção, a entrada no Céu das almas santificadas que sofrem no Purgatório e concedendo vosso patronato nos casos urgentes.
Assim seja. Santo Expedito, valente defensor da Igreja de Cristo, rogai por nós.




Oração
Oh Deus, que a intercessão do Mártir Santo Expedito, nos recomende junto a tua Divina Bondade, a fim de que, por seu auxilio, possamos obter aquilo que por nossos pobres méritos não podemos alcançar.
Te pedimos Senhor, que orientes com tua Graça, todos os nossos pensamentos, palavras e ações, para que possamos com coragem, prontidão e em tempo, chegar a um bom término de todos os nossos compromissos e alcançar um final feliz de nossos planos por nosso Senhor Jesus Cristo.
Assim seja.


















Oração
Oh! Mártir invicto, que pela disposição da Divina Misericórdia fostes escolhido para nos obter pronto e eficaz auxílio na extrema necessidade, dignai-vos volver um olhar sobre os que vem implorar o Vosso socorro com plena confiança em vossa bondade.
Intercedei, oh! grande Santo, por nós, protegei-nos junto ao Trono do Altíssimo e de Maria Santíssima, obtendo-me o necessário auxílio para conseguir minha eterna salvação e a graça especial (pedir a graça) se Deus quiser conceder-me.
Eu reconheço que sou indigno de Seus favores pelas ofensas que tenho feito à Divina Majestade, mas agora choro e detesto-as com todo meu coração, e espero o perdão de Sua infinita misericórdia, pela intercessão de Maria e com o Vosso patrocínio.
Como prova de minha gratidão, pela graça que imploro, vos prometo, oh meu amabilíssimo protetor (fazer a promessa).

Rezar 3 Pai Nosso, 3 Ave Maria e 3 Glória ao Pai. Fazer o sinal da Cruz

































Súplica
Oh Santo Expedito!!!, honrado pelo reconhecimento daqueles que te invocaram para seus assuntos urgentes, te suplico, com toda humildade, que obtenha da bondosa misericórdia de Deus, por tua intercessão e de Maria Imaculada, Mãe de Divina Graça, o que te venho a pedir. (pedir a graça).
Te ofereço minha oração para alcançar a Graça que te peço.
Um Pai Nosso, uma Ave Maria e um Glória











                        








Ladainha de Santo Expedito


Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, escutai-nos.
Jesus Cristo atendei-nos.
Pai celeste, que sois Deus, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós.
Santa Maria, rainha dos mártires, rogai por nós.
 









 Santo Expedito, fiel até a morte, rogai por nós.
Santo Expedito, que tudo perdestes para ganhar Jesus Cristo, rogai por nós.
Santo Expedito, que sofrestes os golpes da chibata, rogai por nós.
Santo Expedito, que perecestes gloriosamente pela espada, rogai por nós.
Santo Expedito, que recebestes do Senhor a coroa de justiça que ele prometeu aos que o amam, rogai por nós.
Santo Expedito, patrono da juventude, rogai por nós.
Santo Expedito, auxílio dos estudantes, rogai por nós.
Santo Expedito, modelo dos soldados, rogai por nós.
Santo Expedito, protetor dos viajantes, rogai por nós.
Santo Expedito, advogado dos pecadores, rogai por nós.
Santo Expedito, saúde dos doentes, rogai por nós.
Santo Expedito, mediador dos pleitos, rogai por nós.
Santo Expedito, nosso socorro nas questões urgentes, rogai por nós.
Santo Expedito, que nos ensinais que jamais é necessário remeter para o dia seguinte para pedir com ardor e confiança, rogai por nós.
Santo Expedito, sustentáculo fidelíssimo dos que esperam em vós, rogai por nós.
Santo Expedito, cuja proteção à hora da morte é uma garantia de salvação, rogai por nós.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, atendei-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós, Senhor.
Jesus Cristo, escutai-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Rogai por nós, Santo Expedito.
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.






































 FONTES:


 http://pt.wikipedia.org/wiki/Santo_Expedito


 http://www.santoexpedito.com/index.php?option=com_content&view=article&id=318:mas-quem-e-santo-expedito-afinal&catid=38:oracoes-a-santo-expedito&Itemid=27




 http://www.angelfire.com/ar2/jcarthur/stoexpedito2.htm#para