segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A Casa da Virgem Maria, Éfeso, Turquia

APRESENTAÇÃO DE JESUS NO TEMPLO E PURIFICAÇÃO DE NOSSA SENHORA - 02 DE FEVEREIRO

A festa que a Igreja hoje celebra, tem os nomes de Nossa Senhora das Candeias e Apresentação de Jesus Cristo no templo.












É hoje o dia da bênção das velas (candeias) e em muitas igrejas, antes da celebração da santa Missa, se organiza solene procissão, em que são levadas as velas acesas, símbolo de Jesus Cristo que, apresentado a Deus no templo de Jerusalém, pelo santo velho Simeão foi saudado, como a luz que veio para iluminar os povos.


Tem também o nome de Purificação de Nossa Senhora, por ser o dia em que Maria Santíssima, em obediência à lei mosaica, se apresentou no templo do Senhor, quarenta dias depois do nascimento do divino Filho.


Para melhor compreensão deste ato de Maria Santíssima, sejam lembradas neste lugar duas leis que Deus deu, no antigo testamento.

A mulher que tinha dado à luz uma criança do sexo masculino, ficava privada de entrar no templo por quarenta dias depois do parto; se a criança era menina, o tempo da purificação era de oitenta dias.

 Passado este tempo, devia apresentar-se no templo, oferecer um cordeirinho, duas rolas ou dois pombinhos, entregar a oferta ao sacerdote, para que este rezasse sobre ela.

 

A Segunda lei impunha aos pais da tribo de Levi a obrigação de dedicar o filho primogênito ao serviço de Deus.

Crianças que pertenciam a outra tribo, que não a de Levi, pagavam resgate.

É admirável a retidão e humildade de Maria Santíssima em sujeitar-se a uma lei humilhante, como foi a da purificação.

A maternidade da Virgem, em tudo diferente das outras mulheres, isentava-a mui legalmente das obrigações de uma lei, como foi a da purificação.

 Davi enche-se de vergonha, quando se lembra da sua origem:

“Em pecados minha mãe concebeu-me”.

A Maria o Anjo tinha dito:

 “O Espírito virá sobre ti , e a virtude do Altíssimo te cobrirá com sua sombra”.

São José recebeu do céu a comunicação consoladora:

 “O que dela (de Maria) nascerá, é do Espírito Santo”.

Virgem antes, durante e depois do parto, seu lugar não era entre as outras filhas hebréias que no templo se apresentavam para fazer penitência e procurar perdão do pecado.

Maria, porém, prefere obedecer à lei e parecer com a pecha comum a todas.

 Além disto, sendo de origem nobre, descendente direta de Davi, oferece o sacrifício dos pobres, isto é, dois pombinhos. Que humildade!

Nesta sua humildade é acompanhada pelo Filho.

Ele é Filho do Altíssimo, autor e Senhor das leis, não admite para si motivos que das mesmas o isentem.

 Ele que quis ser nosso semelhante em tudo, exceto o pecado, sujeita-se à Lei da circuncisão, triste lembrança da grande queda dos primeiros pais no paraíso, de que resultou o pecado original.

Por ocasião da apresentação de Maria Santíssima no templo, se deu um fato que merece toda a atenção nossa.














Vivia em Jerusalém um santo homem chamado Simeão, provecto em idade, que com muito fervor anelava pela vinda do Messias.

De Deus tinha recebido a promessa de não sair desta vida sem ter visto, com os próprios olhos, o Salvador do mundo.

 Guiado por inspiração divina, viera ao templo no momento em que os pais de Jesus entraram, em cumprimento das prescrições legais.

Como os magos conheceram o Salvador, este se fez conhecido a

Simeão, o qual o tomou nos braços e bendisse a Deus, dizendo:

Agora, Senhor, deixa partir o vosso servo em paz, conforme vossa palavra.

Pois meus olhos viram a vossa salvação que preparastes diante dos olhos das nações:

Luz para aclarar os gentios, e glória de Israel, vosso povo!”


José e Maria ficaram admirados do que dizia do Menino.

Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua Mãe:

“Este Menino veio ao mundo para ruína e ressurreição de muitos em Israel e para ser um sinal de contradição.

Vós mesma tereis a alma varada por uma aguda espada e assim serão patenteados os pensamentos ocultos no coração de muitos”.

– Havia também uma profetisa, de nome Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser.

Vivera 7 anos casada, enviuvara e já estava com 84 anos.

 Não deixava o templo e servia a Deus dia e noite, jejuando e rezando.











Tendo vindo ao templo na mesma ocasião, deixou-se derramar em louvores ao Senhor e falava do Menino a todos que esperavam a Redenção de Israel.

Cumpridas todas as prescrições da lei, José e Maria voltaram para casa.





A Igreja Católica reserva uma bênção especial às parturientes, que logo que seu estado o permitia, se apresentavam a Deus, como fruto de suas entranhas.

É provável que este uso se tenha introduzido na Igreja em memória e veneração à Mãe de Deus que, obediente à Lei do seu povo, fez sua apresentação no templo.

A Deus deve a mulher louvor e gratidão, depois de um parto bem sucedido.


 
De Deus vem todo bem para a mãe e para o filho.

É justo, pois, que a mãe se apresente na Igreja para pedir a bênção divina.

 A mãe cristã sabe que sem assistência e auxílio de Deus, não pode educar os filhos na virtude e no temor de Deus.

Reconhecendo esta insuficiência, faz a Deus oferecimento do filho, prometendo ao Senhor ver nele uma propriedade divina, penhor de seu amor, e fazer tudo que estiver ao seu alcance para educá-lo para o céu.







HOJE A VIRGEM MARIA APRESENTOU
O MENINO JESUS NO SANTO TEMPLO.
SIMEÃO, IMPELIDO PELO ESPÍRITO,
RECEBEU O MENINO NOS SEUS BRAÇOS
E DEU GRAÇAS , BENDIZENDO AO SENHOR.


OREMOS:

DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO,
OUVI AS NOSSAS SÚPLICAS.
ASSIM COMO O VOSSO FILHO ÚNICO,
REVESTIDO DA NOSSA HUMANIDADE,FOI HOJE APRESENTADO NO TEMPLO,
 FAZEI QUE NOS APRESENTEMOS DIANTE DE VÓS COM OS CORAÇÕES PURIFICADOS.
POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO,
VOSSO FILHO,
NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO.
AMÉM





LEIA MAIS SOBRE NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS EM:


http://rezairezairezai.blogspot.com/2011/01/nossa-senhora-das-candeias-da.html





































sábado, 29 de janeiro de 2011

SÃO JOÃO BOSCO, PRESBÍTERO - 31 DE JANEIRO









João Bosco nasceu no Colle dos Becchi, no Piemonte, Itália, uma localidade junto de Castelnuovo de Asti (agora chama-se Castelnuovo Dom Bosco) a 16 de agosto de 1815.

Era filho de humilde família de camponeses. Órfão de pai aos dois anos, viveu sua mocidade e fez os primeiros estudos no meio de inumeráveis trabalhos e dificuldades.

 Desde os mais tenros anos sentiu-se impelido para o apostolado entre os companheiros.

Sua mãe, que era analfabeta, mas rica de sabedoria cristã, com a palavra e com o exemplo animava-o no seu desejo de crescer virtuoso aos olhos de Deus e dos homens.

Mesmo diante de todas as dificuldades, João Bosco nunca desistiu.

Durante um tempo foi obrigado a mendigar para manter os estudos. Prestou toda a espécie de serviços.

Foi costureiro, sapateiro, ferreiro, carpinteiro e, ainda nos tempos livres, estudava música.

Queria vivamente ser sacerdote.



 Dizia: "Quando crescer quero ser sacerdote para tomar conta dos meninos. Os meninos são bons; se há meninos maus é porque não há quem cuide deles".

A Divina Providência atendeu os seus anseios. Em 1835 entrou para o seminário de Chieri.

 

Ordenado Sacerdote a 5 de junho de 1841, principiou logo a dar provas do seu zelo apostólico, sob a direção de São José Cafasso, seu confessor.











 
No dia 8 de dezembro desse mesmo ano, iniciou o seu apostolado juvenil em Turim, catequizando um humilde rapaz de nome Bartolomeu Garelli.



Começava assim a obra dos Oratórios Festivos, destinada, em tempos difíceis, a preservar da ignorância religiosa e da corrupção, especialmente os filhos do povo.


Em 1846 estabeleceu-se definitivamente em Valdocco, bairro de Turim, onde fundou o Oratório de São Francisco de Sales.

 Ao Oratório juntou uma escola profissional, depois um ginásio, um internato etc.

 Em 1855 deu o nome de Salesianos aos seus colaboradores.

 Em 1859 fundou com os seus jovens salesianos a Sociedade ou Congregação Salesiana.

Com a ajuda de Santa Maria Domingas Mazzarello, fundou em 1872 o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora para a educação da juventude feminina.























Em 1875 enviou a primeira turma de seus missionários para a América do Sul.

Foi ele quem mandou os salesianos para fundar o Colégio Santa Rosa em Niterói, primeira casa salesiana do Brasil, e o Liceu Coração de Jesus em São Paulo.

Criou ainda a Associação dos Cooperadores Salesianos.

 Prodígio da Providência divina, a Obra de Dom Bosco é toda ela um poema de fé e caridade.

Consumido pelo trabalho, fechou o ciclo de sua vida terrena aos 72 anos de idade, a 31 de janeiro de 1888, deixando a Congregação Religiosa Salesiana espalhada por diversos países da Europa e da América.

 

Se em vida foi honrado e admirado, muito mais o foi depois da morte.





O seu nome de taumaturgo, de renovador do Sistema Preventivo na educação da juventude, de defensor intrépido da Igreja Católica e de apóstolo da Virgem Auxiliadora se espalhou pelo mundo inteiro e ganhou o coração dos povos.















Pio XI, que o conheceu e gozou da sua amizade, canonizou-o na Páscoa de 1934.

Apesar dos anos que separam os dias de hoje do tempo em que viveu Dom Bosco, seu amor pelos jovens, sua dedicação e sua herança pedagógica vêm sendo transmitidos por homens e mulheres no mundo inteiro.


Hoje, Dom Bosco se destaca na história como o grande santo Mestre e Pai da Juventude.


Embora tenha feito repercutir pelo mundo o seu carisma e o sistema preventivo de salesiano, que é baseado na Razão, na Religião e na Bondade, Dom Bosco permaneceu durante toda a sua vida em Turim, na Itália.







Dedicou-se como ninguém pelo bem-estar de muitos jovens, na maioria órfãos, que vinham do campo para a cidade em busca de emprego e acabavam sendo explorados por empregadores interessados em mão-de-obra barata ou na rua passando fome e convivendo com o crime.


Com atitudes audaciosas, pontuadas por diversas inovações, Dom Bosco revolucionou no seu tempo o modelo de ser padre, sempre contando com o apoio e a proteção de Nossa Senhora Auxiliadora.














 
Aliás, o sacerdote sempre considerou como essencial na educação dos jovens a devoção à Maria.









Dom Bosco ficou muito famoso pelas frases que usava com os meninos do oratório e com os padres e irmãs que o ajudavam.

Embora tenham sido criadas no século passado, essas frases, ainda hoje, são atuais e ricas de sabedoria.

Elas demonstram o imenso carinho que Dom Bosco tinha pelos jovens.




















Entre alguns exemplos, "Basta que sejam jovens para que eu vos ame.", "Prometi a Deus que até meu último suspiro seria para os jovens.", "O que somos é presente de Deus; no que nos transformamos é o nosso presente a Ele", "Ganhai o coração dos jovens por meio do amor", "A música dos jovens se escuta com o coração, não com os ouvidos."


O método de apostolado de Dom Bosco era o de partilhar em tudo a vida dos jovens; para isto no concreto abriu escolas de alfabetização, artesanato, casas de hospedagem, campos de diversão para os jovens com catequese e orientação profissional; foi por isso a Igreja reza:






"Deus suscitou São João Bosco para dar à juventude um mestre e um pai".


De estatura atlética, memória incomum, inclinado à música e a arte, Dom Bosco tinha uma linguagem fácil, espírito de liderança e ótimo escritor.

Este grande apóstolo da juventude foi elevado para o céu em 31 de janeiro de 1888 na cidade de Turim; a causa foi os outros, já que afirmava ter sido colocado neste mundo para os outros.


URNA COM CORPO DE SÃO JOÃO BOSCO







Ó DEUS,
QUE SUSCITASTES SÃO JOÃO BOSCO PARA EDUCADOR E PAI DOS ADOLESCENTES, FAZEI QUE , INFLAMADOS DA MESMA CARIDADE, PROCUREMOS A SALVAÇÃO DE NOSSOS IRMÃOS E IRMÃS, COLOCANDO-NOS INTEIRAMENTE AO VOSSO SERVIÇO.
POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO,
VOSSO FILHO ,NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO.
AMÉM









SÃO JOÃO BOSCO,
ORAI PELA IGREJA PARA QUE SEJA MAIS DINÂMICA
E SAIBA CATIVAR OSJOVENS.

ORAI PELA IGREJA, PELOS PADRES E BISPOS,
PARA QUE SEJAM DE FATOS SERVOS DO SENHOR!

ORAI PARA QUE OS JOVENS E CRIANÇAS DE NOSSA IGREJA
PERSEVEREM NA FÉ
E DEEM TESTEMUNHO COM CORAGEM E SABEDORIA DA SANTA FÉ CATÓLICA! 























DOM BOSCO EM ORAÇÃO








DOM BOSCO CONFESSANDO JOVENS



A URNA COM SEU CORPO MUMIFICADO JÁ ESTEVE NO BRASIL











SÃO JOÃO BOSCO E SANTA MARIA DOMINGAS MAZARELLO


SÃO JOÃO BOSCO,
ORAI POR NÓS E PELOS PADRES DA IGREJA
PARA QUE SE RENOVEM E SEJAM MAIS ATUANTES NO MUNDO,
 CONVERTENDO ALMAS
 E SENDO FIÉIS A PALAVRA DE DEUS!


















































































































SANTA MARTINHA - 30 DE JANEIRO














Esta célebre Santa, uma das padroeiras de Roma, era de família distinta.

O pai, três vezes eleito cônsul, era possuidor das mais belas virtudes e afortunado.



Martinha recebeu uma educação esmerada, baseada nos princípios do Cristianismo, mas teve a infelicidade de perder bem cedo os pais.

Inflamada de amor a Jesus Cristo, deu todos os bens aos pobres, fez voto de castidade e em atenção à sua vida santa e exemplar, foi recebida entre as diaconistas, honra com que pessoas de muita probidade eram distinguidas.













Tinha o imperador Alexandre Severo (222-235) concebido o plano de exterminar os Galileus (assim alcunhava aos cristãos).

Conhecendo a formosura, nobreza e bondade de Martinha, tudo fez para afastá-la da religião cristã e chegou até a oferecer a dignidade de Imperatriz, caso se decidisse sacrificar a Apolo.

Martinha respondeu: “O meu sacrifício pertence a Deus imaculado; a Ele sacrificarei, para que confunda e aniquile a Apolo e, este deixe de perder almas”.

Alexandre Severo, interpretando esta resposta em seu favor, organizou uma grande festa no templo de Apolo, para onde levou Martinha, na presença dos sacerdotes e de muito povo.

Os olhos de todos estavam dirigidos para a jovem que, no meio do grande silêncio que reinava, fez o sinal da cruz, elevou olhos e braços ao céu e disse em alta voz:

 “Ó Deus e meu Senhor ! Ouvi esta minha súplica e fazei com que se despedace este ídolo cego e mudo, para que todos, imperador e povo, conheçam, que só Vós sois o único Deus verdadeiro e que não é licito adorar senão a Vós !”













No mesmo instante a cidade inteira foi sacudida por um forte terremoto, a imagem de Apolo caiu do seu lugar; parte do templo ruiu por terra, sepultando nos escombros os sacerdotes e muita gente.



O imperador ordenou que Martinha fosse esbofeteada, flagelada e tivesse as carnes dilaceradas com torqueses.

Os algozes porém não puderam cumprir a ordem, porque um Anjo de Deus defendia a donzela e esta, no meio dos maus tratos , entoava cânticos de louvor a Jesus Cristo e convidava os algozes a se converterem à religião de Jesus.

 Deus abençoou-lhes as palavras: oito algozes caíram de joelhos, pediram perdão à Mártir e confessaram alto a fé em Jesus Cristo.

O imperador, ainda mais enraivecido com este incidente, mandou levá-los todos ao cárcere, torturar barbaramente os oito algozes, os quais, por uma graça especial divina, ficando fiéis a fé, receberam a palma do martírio, pela decapitação.

No dia seguinte a “feiticeira” foi citada ao palácio do Imperador, que a recebeu com estas palavras:



“Basta de embustes. Dize-me, para que eu saiba com quem estou tratando: Sacrificas aos deuses ou preferes aderir ao feiticeiro, ao Cristo?”












 Com santa indignação respondeu Martinha: “Não admito que insultes a meu Deus! Se queres aplicar-me novas torturas, aqui estou; não as temo; pois sei que Deus me dá força”.



A resposta do imperador foi a condenação da Mártir a suplícios crudelíssimos e desumanos. Martinha, no meio das dores, glorificou a Deus e as feridas exalavam-lhe um suave perfume.

Grande foi o espanto de Alexandre Severo ao ouvir, no dia seguinte, a notícia de que Martinha que se achava no cárcere, estava perfeitamente curada das feridas e não só isto: Os guardas viram, durante a noite, o cárcere iluminado por uma luz maravilhosa e ouviram, extasiados, cânticos celestiais.



O furor do imperador chegou ao extremo. Não mais senhor de sua paixão, condenou Martinha às feras no anfiteatro, e fez timbre de achar-se entre os espectadores.



Novo milagre. Martinha, de uma beleza sobrenatural encantadora, ajoelhada na “arena”, calma se achava à espera do leão .

Este, o indômito rei do Saara, possante e belo em sua força, se anuncia com rugido aterrador e em dois saltos se acha ao lado da vítima.










Como que, domado por uma força invisível, arroja-se aos pés de Martinha, manso como um cordeiro.

De repente se levanta, e num salto medonho ganha a barreira, entrando no recinto dos espectadores, matando alguns deles.

O pânico foi indescritível.


O imperador, longe de convencer da intervenção divina na defesa da mártir, atribui o fato extraordinário às forças mágicas de Martinha, as quais, segundo sua opinião, teriam sua sede na rica cabeleira da Santa.


Deu ordem para a rica cabeleira ser-lhe cortada imediatamente e a donzela, assim profanada, ser fechada no templo de Júpiter.


Nos dois dias seguintes Alexandre Severo, acompanhado de sacerdotes e muito povo, se dirigiu ao templo.

Não entrou, porém, porque teve a impressão de ouvir vozes masculinas e julgou que fossem os deuses, que se tivessem reunido para converter Martinha.


Aberto o templo no terceiro dia, ao imperador apresentou-se um espetáculo estranho: Achavam-se derrubados ao chão todas as imagens dos deuses.


À sua pergunta onde estava a estátua de Júpiter, Martinha respondeu sorrindo:

“Tendo ele que dar satisfação a Cristo, porque não salvou estes doze ídolos? Meu Deus entregou-o aos demônios, que dele fizeram o que vedes”.



Fulo de raiva por este escárnio, Severo ordenou que se despejasse banha fervente sobre o corpo de Martinha e a entregassem às chamas.

 Veio, porém, uma grande chuva apagar a fogueira.

Restava então só a morte pela espada.

Martinha aceitou a sentença, com toda submissão e gratidão para com Deus.

Espontaneamente ofereceu a cabeça ao algoz, que a fez entrar nas eternas núpcias do Senhor Jesus.











Os cristãos apoderaram-se clandestinamente do corpo da Santa e sepultaram-no com todas as honras.

As relíquias de Santa Martinha foram encontradas em 1634 e acham-se hoje na Igreja do mesmo nome, a qual se ergue perto do arco do triunfo de Severo.









IGREJA DE SANTA MARTINHA , EM ROMA









Ó DEUS, FAZEI QUE CELEBRANDO O TRIUNFO
DA VOSSA BEM-AVENTURADA VIRGEM E MÁRTIR, SANTA MARTINHA,
APROVEITEMOS OS SEUS EXEMPLOS
PARA SUBIR ATÉ VÓS.
POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. AMÉM







EIS UMA VIRGEM SÁBIA
E DO NÚMERO DAS PRUDENTES. ALELUIA


NÓS VOS PEDIMOS, SENHOR,
QUE A BEM-AVENTURADA VIRGEM E MÁRTIR MARTINHA,
NOS ALCANCE O PERDÃO DOS PECADOS,

ELA QUE SEMPRE VOS AGRADOU COM O MÉRITO DA SUA CASTIDADE
E COM O TESTEMUNHO DA SUA VIRTUDE.

POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.
AMÉM


 




SANTA MARTINHA,
QUE NÃO TESMESTES A MORTE POR AMOR DE CRISTO,
SUPLICAI POR NÓS
JUNTO A SANTA MÃE E AO SENHOR, SEU FILHO,
PARA QUE ALCANCEMOS A GRAÇA DA FORÇA NAS TENTAÇÕES.



SANTA MARTINHA, VIRGEM E MÁRTIR,
ORAI POR NÓS AO SENHOR
QUE TANTO AMASTES!





MARTÍRIO DE SANTA MARTINHA

SANTA MARTINHA, ROGAI POR NÓS!





quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

SÃO TOMÁS DE AQUINO, PRESBÍTERO E DOUTOR DA IGREJA - PATRONO DAS ESCOLAS E UNIVERSIDADES CATÓLICAS - 28 DE JANEIRO




















Tomás nasceu em Aquino por volta de 1225, de acordo com alguns autores no castelo do pai Conde Landulf de Aquino, localizado em Roccasecca, no mesmo Condado de Aquino (Reino da Sicília, no atual Lácio).

 Por meio de sua mãe, a condessa Teodora de Theate, Tomás era ligado à dinastia Hohenstaufen do Sacro Império Romano-Germânico.

 O irmão de Landulf, Sinibald, era abade da original abadia beneditina em Monte Cassino.

Enquanto os demais filhos da família seguiram uma carreira militar, a família pretendida que Tomás seguisse seu tio na abadia; isto teria sido um caminho normal para a carreira do filho mais novo de uma família da nobreza sulista italiana.


Aos cinco anos, Tomás começou sua instrução inicial em Monte Cassino, mas depois que o conflito militar que ocorreu entre o imperador Frederico II e o papa Gregório IX na abadia no início de 1239, Landulf e Teodora matricularam Tomás na studium generale (universidade) criada recentemente por Frederico II em Nápoles.

Foi lá que Thomas provavelmente foi introduzido nas obras de Aristóteles, Averróis e Maimônides, todos que influenciariam sua filosofia teológica.

 Foi igualmente durante seus estudos em Nápoles que Tomás sofreu a influência de João de São Juliano, um pregador dominicano em Nápoles que fazia parte do esforço ativo intentado pela ordem dominicana para recrutar seguidores devotos.

Nesta época seu professor de aritmética, geometria, astronomia e música era Pedro de Ibérnia.

Aos 19 anos, contra a vontade da família, entrou na ordem fundada por Domingos de Gusmão.






são domingos nossa senhora e são tomás de aquino





Estudou filosofia em Nápoles e depois em Paris, onde se dedicou ao ensino e ao estudo de questões filosóficas e teológicas.

Estudou teologia em Colônia e em Paris se tornou discípulo de Santo Alberto Magno que o "descobriu" e se impressionou com a sua inteligência.

 Por este tempo foi apelidado de "boi mudo".

Dele disse Santo Alberto Magno: "Quando este boi mugir, o mundo inteiro ouvirá o seu mugido."


Foi mestre na Universidade de Paris no reinado de Luís IX de França. Morreu, com 49 anos, na Abadia de Fossanova, quando se dirigia para Lião a fim de participar do Concílio de Lião, a pedido do Papa.







Filosofia







tomás de aquino entre platão e aristóteles





Seu maior mérito foi a síntese do cristianismo com a visão aristotélica do mundo, introduzindo o aristotelismo, sendo redescoberto na Idade Média, na Escolástica anterior, compaginou um e outro, de forma a obter uma sólida base filosófica para a teologia e retificando o materialismo de Aristóteles.

 Em suas duas summae, sistematizou o conhecimento teológico e filosófico de sua época: a Summa theologiae e a Summa contra gentiles.








A partir dele, a Igreja tem uma Teologia (fundada na revelação) e uma Filosofia (baseada no exercício da razão humana) que se fundem numa síntese definitiva: fé e razão, unidas em sua orientação comum rumo a Deus.

Sustentou que a filosofia não pode ser substituída pela teologia e que ambas não se opõem.

Afirmou que não pode haver contradição entre fé e razão.



Explica que toda a criação é boa, tudo o que existe é bom, por participar do ser de Deus, o mal é a ausência de uma perfeição devida e a essência do mal é a privação ou ausência do bem.

Além da sua Teologia e da Filosofia, desenvolveu também uma teoria do conhecimento e uma Antropologia, deixou também escrito conselhos políticos: Do governo do Príncipe, ao rei de Chipre, que se contrapõe, do ponto de vista da ética, ao O Príncipe, de Nicolau Maquiavel.









Com o uso da razão é possível demonstrar a existência de Deus, para isto propõe as 5 vias de demonstração:









Primeira via


Primeiro motor imóvel: tudo o que se move é movido por alguém, é impossível uma cadeia infinita de motores provocando o movimento dos movidos, pois do contrário nunca se chegaria ao movimento presente, logo há que ter um primeiro motor que deu início ao movimento existente e que por ninguém foi movido.




Segunda via


Causa primeira: decorre da relação "causa-e-efeito" que se observa nas coisas criadas. É necessário que haja uma causa primeira que por ninguém tenha sido causada, pois a todo efeito é atribuída uma causa, do contrário não haveria nenhum efeito pois cada causa pediria uma outra numa sequência infinita.



Terceira via


Ser necessário: existem seres que podem ser ou não ser (contingentes), mas nem todos os seres podem ser desnecessários se não o mundo não existiria, logo é preciso que haja um ser que fundamente a existência dos seres contingentes e que não tenha a sua existência fundada em nenhum outro ser.








Quarta via


Ser perfeito: verifica-se que há graus de perfeição nos seres, uns são mais perfeitos que outros, qualquer graduação pressupõe um parâmetro máximo, logo deve existir um ser que tenha este padrão máximo de perfeição e que é a causa da perfeição dos demais seres.









Quinta via


Inteligência ordenadora: existe uma ordem no universo que é facilmente verificada, ora toda ordem é fruto de uma inteligência, não se chega à ordem pelo acaso e nem pelo caos, logo há um ser inteligente que dispôs o universo na forma ordenada.















A verdade






"A verdade é definida como a conformidade da coisa com a inteligência".

Tomás de Aquino concluiu que a descoberta da verdade ia além do que é visível.

Antigos filósofos acreditavam que era verdade somente o que poderia ser visto.









Aquino já questiona que a verdade era todas as coisas porque todas são reais, visíveis ou invisíveis, exemplificando: uma pedra que está no fundo do oceano não deixa de ser uma pedra real e verdadeira só porque não pode ser vista.

Aquino concorda e aprimora Agostinho de Hipona quando diz que "A verdade é o meio pelo qual se manifesta aquilo que é".

A verdade está nas coisas e no intelecto e ambas convergem junto com o ser. O "não-ser" não pode ser verdade até o intelecto o tornar conhecida, ou seja, isso é apreendido através da razão.

Aquino chega a conclusão que só se pode conhecer a verdade se você conhece o que é o ser.


A verdade é uma virtude como diz Aristóteles, porém o bem é posterior a verdade.

Isso porque a verdade está mais próximo do ser, mais intimamente e o que o sujeito ser do bem depende do intelecto, "racionalmente a verdade é anterior".


Exemplificando: o intelecto apreende o ser em si; depois, a definição do ser, por último a apetência do ser. Ou seja, primeiramente a noção do ser; depois, a construção da verdade, por fim, o bem.


Sobre a eternidade da verdade ele, Tomás, discorda em partes com Agostinho.

Para Agostinho a verdade é definitiva. Imutável.

para Aquino, a verdade é a consequência de fatos causados no passado.

Então na supressão desses fatos à verdade deixa de existir.

 O exemplo que Tomás de Aquino traz é o seguinte: A frase "Sócrates está sentado" é a verdade.

Seja por uma matéria, uma observação ou analise, mas ele está sentado. Ao se levantar, ficando de pé, ele deixa de estar sentado.

Alterando a verdade para a segunda opção, mudando a primeira.

 Contudo, ambos concordam que na verdade divina a verdade por não ter sido criada, já que Deus sempre existiu, não pode ser desfeita no passado e então é imutável.





 







 

Ética de Tomás de Aquino









Segundo Tomás de Aquino, a ética consiste em agir de acordo com a natureza racional.

Todo o homem é dotado de livre-arbítrio, orientado pela consciência e tem uma capacidade inata de captar, intuitivamente, os ditames da ordem moral.








 O primeiro postulado da ordem moral é: faz o bem e evita o mal.


Há uma Lei Divina, revelada por Deus aos homens, que consiste nos Dez Mandamentos.



Há uma Lei Eterna, que é o plano racional de Deus que ordena todo o universo e uma Lei Natural, que é conceituada como a participação da Lei Eterna na criatura racional, ou seja, aquilo que o homem é levado a fazer pela sua natureza racional.


A Lei Positiva é a lei feita pelo homem, de modo a possibilitar uma vida em sociedade.

Esta subordina-se à Lei Natural, não podendo contrariá-la sob pena de se tornar uma lei injusta; não há a obrigação de obedecer à lei injusta (este é o fundamento objectivo e racional da verdadeira objecção de consciência).


A Justiça consiste na disposição constante da vontade em dar a cada um o que é seu - suum cuique tribuere - e classifica-se como comutativa, distributiva e legal, conforme se faça entre iguais, do soberano para os súbditos e destes para com aquele, respectivamente.













 

Pensamento





Partindo de um conceito aristotélico, Aquino desenvolveu uma concepção hilemórfica do ser humano, definindo o ser humano como uma unidade formada por dois elementos distintos: a matéria primeira (potencialidade) e a forma substancial (o princípio realizador).




Esses dois princípios se unem na realidade do corpo e da alma no ser humano.

Ninguém pode existir na ausência desses dois elementos.

A concepção hilemórfica é coerente com a crença segundo a qual Jesus Cristo, como salvador de toda a humanidade, é ao mesmo tempo plenamente humano e plenamente divino.

 Seu poder salvador está diretamente relacionado com a unidade, no homem ou na mulher, do corpo e da alma.

Para Aquino, o conceito hilemórfico do homem implica a hominização posterior, que ele professava firmemente.

Uma vez que corpo e alma se unem para formar um ser humano, não pode existir alma humana em corpo que ainda não é plenamente humano.

O feto em desenvolvimento não tem a forma substancial da pessoa humana.

Tomás de Aquino aceitou a ideia aristotélica de que primeiro o feto é dotado de uma alma vegetativa, depois, de uma alma animal, em seguida, quando o corpo já se desenvolveu, de uma alma racional.

Cada uma dessas "almas" é integrada à alma que a sucede até que ocorra, enfim, a união definitiva alma-corpo.








 

Conforme as próprias palavras de Aquino:

Em português: "A alma vegetativa, que vem primeiro, quando o embrião vive como uma planta, corrompe-se e é sucedida por uma alma mais perfeita, que é ao mesmo tempo nutritiva e sensitiva, quando o embrião vive uma vida animal; quando ela se corrompe, é sucedida pela alma racional induzida do exterior (…) Já que a alma se une ao corpo como sua forma, ela não se une a um corpo que não seja aquele do qual ela é propriamente o ato. A alma é agora o ato de um corpo orgânico".








 

Tomás de Aquino na cultura


Tomás de Aquino sou; está-me vizinho / À destra de Colónia o grande Alberto / A quem de aluno e irmão devo o carinho. // Se do mais todos ser desejas certo, / Na santa c´roa atenta cuidadoso, / A tua vista a voz me siga perto. (Dante Alighieri, A Divina Comédia, Canto X, 97 – 102).







 Cronologia




1225 - Tomás de Aquino nasce no castelo de Roccasecca.

1226 - Morte de Francisco de Assis.

1230 - Tomás inicia seus estudos na Abadia de Montecassino.

1240 - Alberto magno começa a ensinar em Paris e a comentar Aristóteles.

1241 - Morte do papa Gregório IX

1244 - Fundação da Universidade de Roma. Tomás entra para a Ordem dos Dominicanos.




1245 - Estuda em Paris até 1248, sob a orientação de Alberto Magno.

1248 - Alberto Magno funda, em Colônia, uma faculdade de teologia. Tomás continua seus estudos em Colônia até 1259.

1252 - Leciona em Paris até 1259.

1257 - Robert de Sorbon funda um colégio na Universidade de Paris.

1259 - Escreve o Comentário sobre as sentenças e a Suma contra os gentios. Leciona na Itália, até 1268, em Agnani, Orvieto, Roma e Viterbo.

1261 - Início do pontificado de Urbano IV.

1265 - Clemente IV ascende ao trono papal. Nasce Dante Alighieri. Tomás redige a Suma Teológica, até 1273.

1266 - (?) Nasce Duns Scot.

1268 - Morte de Clemente IV. Interregno pontifical.

1269 - Ensina em Paris até 1272.

1271 - Eleição de Gregório X.

1274 - Tomás falece a 7 de março, em Fossanova.

1323 - É canonizado pelo papa João XXII.






Obra




As obras completas do Aquinate são:

Opera maiora

Scriptum super sententiis;

Summa contra gentiles;

Summa theologiae.

Quaestiones

Quaestiones disputatae;

Quaestio disputata De veritate, prooemium et articulus 1;

Quaestio disputata De anima, prooemium et articulus 1;






Quaestio disputata De anima, articulus 3;

Quaestio disputata De anima, articulus 4;

Quaestio disputata De spiritualibus creaturis, articulus 5;

Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 1, prooemium et articulus 1;

Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 1, prooemium et articulus 2;

 

Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 1, articulus 3;

Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 1, articulus 4;

Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 1, articulus 5;

Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 1, articulus 6;

Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 1, articulus 7;

Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 2, articulus 1;

Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 2, articulus 2;

Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 4, articulus 1;

Quaestiones disputatae De virtutibus, quaestio 3, articulus 1: De correctione fraterna;

Quaestiones disputatae De virtutibus, quaestio 3, articulus 2: De correctione fraterna;

Quaestiones disputatae De virtutibus, quaestio 4, articulus 1: De spe;

Quaestiones disputatae De virtutibus, quaestio 4, articulus 2: De spe;

Quaestiones de quolibet.

Quolibet I, questão 4, artigo 1 (6),.

Opuscula

Opuscula philosophica;

De motu cordis;

De mixtione elementorum;

 
Epistola ad ducissam Brabantiae;
Opuscula theologica;
Principium Rigans montes;
Opuscula polemica pro mendicantibus;
Censurae;
Rescripta;
De emptione et venditione ad tempus;
Liber de sortibus, caput 1;
Liber de sortibus, caput 2;
Liber de sortibus, caput 3;
Responsiones.
Commentaria
In Aristotelem;
In Aristotelem Sententia Libri metaphysicae, prooemium;
In neoplatonicos;
In Boethium.
Commentaria biblica
In Vetus Testamentum;
Commentaria cursoria;
In Novum Testamentum;
Catena aurea;
In epistolas S. Pauli.
Collationes et sermones
Collationes;
Sermones.
Documenta
Acta;
Opera collectiva;
Reportationes Alberti Magni super Dionysium.
Opera probabilia authenticitate
Lectura romana in primum Sententiarum Petri Lombardi;
Quaestiones;
Opera liturgica;
Sermones;
Preces.
Opera dubia authenticitate
Quaestiones;
Opuscula philosophica;
Rescripta;
Opera liturgica;
Sermones;
Preces;
Opera collectiva;
Reportationes.
Opera aliqua false adscripta
Quaestiones disputatae;
Opuscula philosophica;
Opuscula theologica;
Rescripta;
Concordantiae;
Commentaria philosophica;
Commentaria theologica;
Commentaria biblica;
Sermones;
Opera liturgica;
Preces;
Carmina.



 
Ó DEUS,
QUE TORNASTES SANTO TOMÁS DE AQUINO
UM MODELO ADMIRÁVEL, PELA PROCURA DA SANTIDADE E AMOR À CIÊNCIA SAGRADA,
DAI-NOS COMPREENDER SEUS ENSINAMENTOS E SEGUIR SEUS EXEMPLOS.
POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, VOSSO FILHO ,
NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO.
AMÉM


 



PINTURA:
O TRIUNFO DE TOMÁS DE AQUINO SOBRE OS HEREGES






Ó SENHOR, SEDE BENDITO!
SANTO TOMÁS,  POR VOSSO AMOR,
DEDICOU-SE AO ESTUDO , À ORAÇÃO E AO TRABALHO.











ORAÇÃO PARA OS ESTUDOS
DE SÃO TOMÁS DE AQUINO

Infalível Criador,
que dos tesouros da Vossa sabedoria,
tiraste as hierarquias dos Anjos colocando-as com ordem admirável no céu;
 distribuístes o universo com encantável harmonia,
Vós que sois a verdadeira fonte da luz e o princípio supremo da sabedoria,
difundi sobre as trevas da minha mente o raio do esplendor, removendo as duplas trevas nas quais nasci: o pecado e a ignorância.
Vós que tornaste fecunda a língua das crianças,
tornai erudita a minha língua e espalhai sobre os meus lábios a vossa bênção.
Concede-me a acuracidade para entender, a capacidade de reter, a sutileza de relevar, a facilidade de aprender, a graça abundante de falar e de escrever.
Ensina-me a começar, rege-me a continuar e perseverar até o término.
Vós que sois verdadeiro Deus e verdadeiro homem, que vive e reina pelos séculos dos séculos.
Amém.





QUADRO:
A TENTAÇÃO DE SAÕ TOMÁS







SÃO TOMÁS É CONSIDERADO O MAIS SANTO DOS SÁBIOS
E O MAIS SÁBIO DOS SANTOS.








SAÕ TOMÁS EM ORAÇÃO




DEU-LHE O SENHOR GRANDE SABER;
ELE SOUBE ASSIMILÁ-LO E FOI HUMILDE AO TRANSMITI-LO.

SÃO TOMÁS DE AQUINO,
ROGAI POR NÓS E PELA IGREJA DE CRISTO CATÓLICA E APÓSTOLICA QUE LUTA NUMA ÉPOCA TÃO SOMBRIA!